O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, afirmou na manhã de hoje que quatro mil guias cívicos que atuaram nos Jogos Panamericanos serão mobilizados no combate à dengue no Rio de Janeiro. Eles receberão um salário mínimo por dois meses de atividades em favelas cariocas.
O trabalho será coordenado por 160 lideranças comunitárias. Os guias vão distribuir cartilhas educativas e procurar focos do mosquito transmissor da doença. A medida foi anunciada após uma reunião de Sérgio Côrtes com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, no ginásio do Maracanãzinho, na zona norte da capital fluminense.
Após o encontro, o secretário de Saúde também disse que mais de 80 médicos de outros Estados que chegaram ao Rio para atender pacientes com dengue estão autorizados a trabalhar.
"Médico para atuar em outro Estado tem que ter autorização do Conselho Regional local e isso já foi dado ontem", destacou.
O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, solicitou na semana passada 154 pediatras a outros Estados, por causa da epidemia de dengue. O pedido foi encaminhado ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Forças Armadas
Côrtes disse hoje que as tendas de hidratação de pacientes das Forças Armadas ainda estão com média de atendimentos alta. Os militares iniciaram o trabalho há uma semana. "A estratégia está funcionando bem. Apesar do número de casos notificados ter aumentado, a organização está melhor", informou.
As unidades da Aeronáutica, na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital, e da Marinha, no quartel do Corpo de Bombeiros de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, têm recebido cerca de 400 pessoas por dia. Já na base do Exército, em Deodoro, na zona oeste do Rio, chegam cerca de 170 pessoas, diariamente.
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